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quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Sermão da Montanha atualizado

Nem o Senhor  Jesus aguentaria ser um professor nos dias de  hoje....    O Sermão da montanha   (*versão para  educadores*)
 Naquele  tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado  sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores  se aproximassem. 
 Ele os preparava para serem os  educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os  homens.
 Tomando a palavra, disse-lhes:
  - “Em verdade,  em verdade vos digo:    Felizes os pobres de espírito,  porque  deles é o reino dos céus.    Felizes os que têm  fome e sede de justiça, porque  serão  saciados. 
   Felizes os misericordiosos, porque  eles...”  
  Pedro o interrompeu:
   - Mestre, vamos  ter que saber isso de cor?  
  André perguntou:
  - É pra  copiar?
 
  Filipe lamentou-se:
  - Esqueci meu  papiro!
 
  Bartolomeu quis saber:
  - Vai cair na  prova?
 
  João levantou a mão:
  - Posso ir ao  banheiro?
 
  Judas Iscariotes resmungou:
  - O que é  que a gente vai ganhar com isso?  
  Judas Tadeu  defendeu-se:
  - Foi o outro Judas que perguntou!
 
  Tomé  questionou:
  - Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?  
  Tiago Maior indagou:
  - Vai valer nota?
 
   Tiago Menor reclamou:
  - Não vi nada com esse grandão na minha frente.  
  Simão Zelote gritou,  nervoso:
  - Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto?  
   Mateus queixou-se:
 - Eu não  entendi nada, ninguém entendeu nada!  
  Um dos  fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem  ensinado  nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a  Jesus, dizendo:
   - Isso que o senhor está fazendo é uma  aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?  Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos  prévios?  
  Caifás emendou:
  - Você fez uma  programação que inclua os temas transversais e atividades  integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os  parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais,  processuais e atitudinais?
 
 Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:  - Quero ver as avaliações da primeira, segunda e  terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as  notas dos seus discípulos para que se cumpram as  promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e  estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso  projeto. E vê lá se não vai reprovar alguém! Senão vai ficar sem o bônus este ano, hein?

( autor desconhecido)

domingo, 3 de abril de 2011

Cadê o amor na minha vida?

O que é o amor? 
O tempo todo, por vários lugares, poesias, anúncios, rodas de conversas vemos o amor sendo objeto de reflexão.
Sentimos amor de muitas maneiras diferentes, amor pelos filhos, pelos pais, irmãos, amigos, conjugues. E por cada um um amor diferente.
E nesse texto vamos nos ater ao amor homem X mulher. Amor carnal. Vontade de envelhecer junto. Do amor que nos faz perder a razão.
 Acreditava, Nietzsche, que o amor chega quando se tenta desejar o bem em sua totalidade para algo. Dizia que quando amamos juntamos todas as melhores propriedades das coisas mais maravilhosas e perfeitas do mundo, e consideramos similares ao objeto amado. Com afirmações desse tipo, estapafúrdias, concluí-se que o sentimento do amor pode distorcer a representação da realidade, pode afastar a pessoa da realidade compartilhada pela maioria, tal como se tratasse de idéias supervalorizadas ou uma certa obsessão. 
E, racionalmente falando, o amor nos afasta dessa representação social da realidade, nos tira o chão e na maioria das vezes temos as mais inconsequentes atitudes. Mas por amor vale a pena perder o equilíbrio, perder a razão, sair da realidade ditadora.
Alguns autores mais recentes acham que a atenção, carinho, zelo e cuidados em relação à pessoa amada devem ser esperados em qualquer relacionamento amoroso saudável e, por saudável, devemos entender o relacionamento que jamais proporcionará sofrimento, seja da pessoa que ama seja de quem é amado (Simon, 1982 e Fisher, 1990).
E para você, leitor amigo, que é o amor? A perda da representação da realidade,  como acredita Nietzsche ou é a expressão de um amor saudável? Ou Algo nunca antes descrito?
Eu já amei muito. E de diferentes formas, vários homens diferentes. Já lutei, perdi, reconquistei, sofri, fui correspondida, não correspondida. Já amei apenas um e já amei à muitos ao mesmo tempo. Porém, nos últimos anos, tenho percebido que já não me abalo sentimentalmente e que já não me importo mais com meu companheiro. E não me importo com meu namorado , não zelo, não cuido, não perco a realidade. Não me importo se ele vem ou não. se liga ou passa dias sem dar sinal de vida. E ai você pode dizer: "você não o ama!" 
De fato, não me surpreenderia com essa possibilidade. Mas o fato que me assusta é que homem nenhum me  causa taquicardia, suadeira, saudade, vontade ou qualquer outra características do amor. Simplesmente deixei de sentir amor pelos homens. Só tesão, desejo, vontade de transar e  satisfazer meu bel-prazer.
Será que alguma coisa se perdeu em mim? Ou a idade, a vivencia faz isso as pessoas? 
Eu não sinto mais emoção. Aquele desejo de cativar, que Antoine de Saint- Exupèry  valoriza em "o pequeno Príncipe" se perdeu a muito tempo.
Eu sinto saudade de amar, de sentir amor, aquele frio na barriga, aquela vontade de ver, de ouvir a voz do ser amado.
Talvez a correria do dia-a-dia tenha endurecido meu coração. 
Meu Deus, onde foi que eu perdi a fórmula para sentir amor?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Nasceu Otávio!

01/04/11 nasceu meu mais novo sobrinho: Otávio.
saúde, paz, amor e muita felicidade ao meu sobrinho, meu irmão e cunhada!
E assim que tiver uma foto do Otávio vou postá-la aqui para todos conhecê-lo!!!