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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Jane às avessas ou ao avesso?

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Imagino-me indo assistir a um filme, sendo que se trata do filme de minha vida. Entretanto, como em qualquer sessão de cinema, há uma sinopse, uma espécie de síntese do que se encontrará de mais marcante no espetáculo que se assistirá.


Esta síntese é representada por um cenário diferente, que pode ser afetivo, profissional, intelectual ou espiritual. Este cenário mostra quais serão os assuntos mais recorrentes e importantes.
Pode-se dizer que minha vida é marcada por intensa atividade mental, nos aspectos mais positivos e negativos que este elemento costuma gerar. Mas conflitos não são necessariamente maléficos, muito embora possam incomodar bastante. O importante será ter de administrar os aspectos contraditórios da minha própria natureza, que andará bastante estressada. É provável que eu venha a me envolver em conflitos com outras pessoas, discussões e situações bem delicadas, de difícil decisão.


Cenário: Uma mulher inteligente, porém azeda pelo tempo.

Sou uma mulher muito inteligente, informada, culta, engenhosa e esperta, todavia um tanto quanto azedada no que diz respeito a questões de ordem emocional. Figura feminina de certa forma, independentemente do seu sexo. Travo contato com este aspecto de minha própria natureza que, a despeito de estar bem desenvolvida intelectualmente, necessito encarar dores emocionais escondidas.

O que não me falta é inteligência para resolver os problemas, minha engenhosidade é marcante e minha independência de espírito permite-me tomar atitudes que se revelam altamente funcionais. No entanto preciso aprender a tomar cuidado com o radicalismo, que sempre me rende uma série de atuações antipáticas, próprias de quem tem muitas mágoas, não as admite e, por conseqüência, não as enfrenta.

Preciso urgentemente começar a lidar com as coisas que me desagradam e não simplismente passar por cima ou desviar.
Um teste de personalidade que fiz pela internet me levou a pensar sobre meu comportamento diante das dificuldades e das pessoas, de seus sentimentos e dos meus sentimentos. Tenho uma forte tendência a não me importar com as pessoas e seus sentimentos e por isso estou me tornando uma pessoa amarga.

Quando percebo qualquer reação das pessoas, que ao meu ver seja de tentativa de esnobar-me ou humilhar-me, eu esnobo e humilho primeiro, uma ato-defesa que vem me afastando das pessoas e cada vez estou mais distante e mais solitária!

A partir de hoje, baixo a guarda, bandeira branca civilização...

Vou parar de ter um pé atrás com todos!


MUDANÇA DE CONDUTA!