TUDO
TUDO VOLTA AO NORMAL
Tudo voltou ao seu curso natural. E até a AndréiaCamapuã.
E nós a recepcionamos com muita festa, é claro, pois tudo naquela época era motivo de festa.
Começamos a comemoração em casa. Depois, Andréia sugeriu irmos para o Bar da Praça para continuar a bebedeira.
Então disse:
− Tudo bem então a gente encontra vocês lá, que a gente vai de moto.
− A Jane agora virou a Princesa Daiane e o príncipe Charles é o Cleber. Os dois não podem andar a pé. Vão acabar virando uns porcos de gordo. Vamos logo princesa Daiane dê a honra da sua companhia a plebeiada e vamos andando. − Ironizou a Andréia.
Para agradar a minha amiga seguimos todos andando, rindo e falando alto pelas ruas da cidade.
Ao chegarmos pedimos a cerveja mais gelada do bar. Que o Cleber pediu brincando com o garçom:
− Traga duas cervejas bem geladas. Aquelas que você escondeu para o prefeito.
E a noite seguiu animada, porém, cada vez que alguém lembrava que se aproximava a nossa formatura, era motivo para bebermos mais uma e nunca faltava alguém para começar a choradeira.
Afinal é muito triste ter que se separar dos amigos de anos de festa, alegria, companheirismo, cachaçada e dos momentos sérios também. A gente criou um vinculo como de irmãos e era muito triste saber que cada um ia voltar para sua cidade e seguir a vida dali em diante sem a presença constante dos amigos. E ai pra esquecer a gente bebia mais uma e chorávamos abraçados.
Eu, particularmente, ficava mais triste que os demais, pois além dos amigos teria que me separar do amor da minha vida que residia em Aquidauana.