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sábado, 5 de março de 2011

Jornalista e leitura

Ontem observando um pate-papo acerca de uma postagem no Facebook comecei a pensar em como algumas pessoas sentem-se o centro do mundo e querem que tudo gire em sua volta.
Calma que vou explicar melhor:
Um jornalista postou em sua página do Facebook que não gostava que as pessoas comentassem suas postagens sem antes ler e entender bem as outras postagens para evitar comentários repetitivos, até ai tudo bem, ele estava tentando tornar suas postagens mais fluentes, menos enjoativas, coisas desse tipo. Só que a conversa foi tomando proporções estranhas, típicas de bate-boca. Eu senti no jornalista certa empáfia, como se ele detivesse a verdade absoluta, como se fosse uma espécie de ditador das regras, um corregedor de redes, como brincou uma comentarista. Outra pessoa comentou como era interessante o direito a livre expressão e ele quase teve um colapso por que não estava ferindo o direito dos outros de expressarem-se.
O fato é que ele se incomoda com os comentários das pessoas em seu post. Mais afinal, posts não são para serem comentados?
O jornalista em questão quer parecer mais critico, inteligente e culto do que na realidade é. E ai fica gerando atrito por coisa banal. À final é banal gerar todo esse atrito por que as pessoas não leem direito. Nós vivemos num país onde 16 milhões de pessoas são analfabetos e o cara fica se preocupando com pessoas que têm acesso a internet e que não leem por que não querem. Deixe as pessoas não lerem em paz!!!
Eu sou a favor da leitura. Sou professora de Língua Portuguesa e acho que a leitura é a solução para muitos problemas sociais, porém a imposição não é boa em nenhum sentido. As pessoas devem ler para adquirir conhecimento, por prazer e não por que alguém quer lhe enfiar leitura goela à baixo.